ATENÇÃO!!!!
AS 5 QUESTÕES ESTÃO NO COMENTÁRIO DA POSTAGEM ANTERIOR.
Este é um espaço para que os alunos do Primeiro ano do Ensino Médio da E.E. Conselheiro Crispiniano possam ter acesso a textos, vídeos, imágens e outras informações sobre as aulas de Geografia em 2012.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2
O SENSORIAMENTO REMOTO: A DEMOCRATIZAÇÃO DAS INFORMAÇÕES
O sensoriamento remoto é uma tecnologia de obtenção de imagens e dados da superfície terrestre através da captação e registro da energia refletida/emitida pela superfície sem que haja contato físico entre o sensor e a superfície estudada (por isso é chamado de remoto).
Os sensores óptico-eletrônicos utilizados para a captura dessa energia funcionam como uma câmera fotográfica (que capta e registra a radiação – luz – emitida/refletida pelo objeto) que tirasse fotos da superfície terrestre, só que um pouco mais sofisticados.
As câmeras fotográficas convencionais captam apenas o espectro de luz visível (de ondas longas), já os sensores utilizados no sensoriamento remoto costumam captar outras bandas (uma delas é o infravermelho, que é muito importante para o estudo das vegetações, por exemplo).
Após feita a captura da imagem, estas serão analisadas, transformadas em mapas ou constituirão um banco de dados georreferenciados caracterizando o que chamamos de Geoprocessamento.
O veículo mais utilizado para captura de imagens em sensoriamento remoto é, com certeza, o satélite devido a sua melhor relação de custo-benefício, uma vez que ele pode passar anos em órbita da terra.
Os mais famosos satélites são: o CBERS, Chinese – Brazilian Earth Resources Satellite, com 1.450kg e duração de dois anos é um satélite nacional em parceria com a China, lançado em 1999 e administrado pelo INPE (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais); o Landsat 7 (Earth Resources Technology Satellite), com aproximadamente 2.100kg e mais de cinco anos de vida foi lançado em 1999. O primeiro Landsat foi lançado ainda em 1972; o SPOT (Sistéme Probatoire de L’Observation De La Terre France), com 2.700 kg e, também, mais de cinco anos de vida sendo que o primeiro da série (SPOT 1) foi lançado em 1986.
Com o desenvolvimento das modernas tecnologias espaciais, dentre as quais se incluem os satélites artificiais, tornou-se possível "(re)conhecer" a terra, através da coleta de diferentes dados e da aquisição de imagens da sua superfície, por meio de sensores remotos. Os dados gerados pelos diversos sensores remotos, sobretudo os orbitais (a bordo de satélites), tem servido como base para o desenvolvimento e realização de projetos associados às atividades humanas, no mundo inteiro e em diversas escalas, bem como auxiliado no diagnóstico sobre as implicações ambientais, econômicas, sociais, políticas e culturais desses projetos com relação à ocupação dos espaços geográficos, favorecendo na realização do planejamento sócio econômico ambiental sustentável. Dada a sua importância para o mundo moderno, entende-se que o conhecimento produzido e acumulado sobre o potencial de utilização das tecnologias espaciais, sobretudo do sensoriamento remoto, movido pela crença de "ir ao espaço buscar soluções para os problemas da terra", deve ser conhecido por toda nossa sociedade, pela qualificação que pode promover no desempenho dos agentes sociais, para a melhoria das condições de vida, o que justifica o compromisso de divulgar ciência. A proposta de trabalho com os recursos de sensoriamento remoto na escola não se limita a uma mera transferência mecânica de informações.
Providenciar o resumo e responder as questões.
SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1
OS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM OS MAPAS:
OS ELEMENTOS QUE CONSTITUEM OS MAPAS:
Saber ver e interpretar um mapa temático procedendo a classificações, estabelecendo relações e comparações em diferentes projeções cartográficas e escalas geográficas; relacionar a construção dos mapas às suas intencionalidades e discutir a influência da Cartografia como um instrumento de poder.
As Escalas
Um dos elementos fundamentais de um mapa é a escala. Esta indica-nos o número de vezes que a realidade foi reduzida.
Projeções Cartográficas, ou seja, projeções nos mapas.
Os sistemas de projeções cartográficas foram desenvolvidos para dar uma solução ao problema da transferência de uma imagem da superfície curva da esfera terrestre para um plano da carta, o que sempre vai acarretar deformações.
Os sistemas de projeções constituem-se de uma fórmula matemática que transforma as coordenadas geográficas, a partir de uma superfície esférica (elipsoidal), em coordenadas planas, mantendo correspondência entre elas. O uso deste artifício geométrico das projeções consegue reduzir as deformações, mas nunca eliminá-las.
Os tipos de propriedades geométricas que caracterizam as projeções cartográficas, em suas relações entre a esfera (Terra) e um plano, que é o mapa, são:
a) Conformes – os ângulos são mantidos idênticos (na esfera e no plano) e as áreas são deformadas.
b) Equivalentes – quando as áreas apresentam-se idênticas e os ângulos deformados.
c) Afiláticas – quando as áreas e os ângulos apresentam-se deformados.
Projeção de Mercator
Nesta projeção os meridianos e os paralelos são linhas retas que se cortam em ângulos retos. Corresponde a um tipo cilíndrico pouco modificado. Nela as regiões polares aparecem muito exageradas.
Projeção de Peters
Outra projeção muito utilizada para planisférios é a de Arno Peters, que data de 1973. Sua base também é cilíndrica equivalente, e determina uma distribuição dos paralelos com intervalos decrescentes desde o Equador até os pólos, como podemos observar no mapa a seguir.
Projeção Cilíndrica Equivalente de Peters
As retas perpendiculares aos paralelos e as linhas meridianas têm intervalos menores, resultando na representação das massas continentais, um significativo achatamento no sentido Leste-Oeste e a deformação no sentido Norte-Sul, na faixa compreendida entre os paralelos 60o Norte e Sul, e acima destes até os pólos, a impressão de alongamento da Terra.
Projeção ortográfica
Ela nos apresenta um hemisfério como se o víssemos a grande distância. Os paralelos mantêm seu paralelismo e os meridianos passam pelos pólos, como ocorre na esfera. As terras próximas ao Equador aparecem com forma e áreas corretas, mas os pólos apresentam maior deformação.
Projeção cônica
Nesta projeção os meridianos convergem para os pólos e os paralelos são arcos concêntricos situados a igual distância uns dos outros. São utilizados para mapas de países de latitudes médias.
Projeção de Mollweide
Nesta projeção os paralelos são linhas retas e os meridianos, linhas curvas. Sua área é proporcional à da esfera terrestre, tendo a forma elíptica. As zonas centrais apresentam grande exatidão, tanto em área como em configuração, mas as extremidades apresentam grandes distorções.
Projeção de Goode, que modifica a de Moolweide.
É uma projeção descontínua, pois tenta eliminar várias áreas oceânicas. Goode coloca os meridianos centrais da projeção correspondendo aos meridianos quase centrais dos continentes para lograr maior exatidão.
Projeção de Holzel
Projeção equivalente, seu contorno elipsoidal faz referência à forma aproximada da Terra que tem um ligeiro achatamento nos pólos.
Projeção Azimutal Equidistante Polar
Projeção equidistante que tem os pólos em sua porção central. As maiores deformações estão em suas áreas periféricas.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012
Olá pessoal!
Aqui está o Blog prometido e espero que ele não fique sozinho e abandonado na web. vocês já sabem que uma aula interessante depende só de nós.
E falando de coisas interessantes...
"Americae Pars Meridionalis". Mapa antigo da América do Sul de 1636 elaborado por Johannes Janssonius gravado por seu parceiro de negócios Henricus Hondius.
Como já foi falado, os primeiros mapas foram produzidos para direcionar navegantes e muitos mapas medievais eram ilustrados com figuras mitológicas e criaturas estranhas. Vários mapas antigos mostram os monstros e serpentes marinhas, além de sereias e outras criaturas que os marinheiros, supersticiosos acreditavam existirem no mar distante . Confira:
Criaturas estranhas surgindo do mar neste mapa de 1539
Bestas marinhas em um mapa de 1570
Aqui está o Blog prometido e espero que ele não fique sozinho e abandonado na web. vocês já sabem que uma aula interessante depende só de nós.
E falando de coisas interessantes...
"Americae Pars Meridionalis". Mapa antigo da América do Sul de 1636 elaborado por Johannes Janssonius gravado por seu parceiro de negócios Henricus Hondius.
Como já foi falado, os primeiros mapas foram produzidos para direcionar navegantes e muitos mapas medievais eram ilustrados com figuras mitológicas e criaturas estranhas. Vários mapas antigos mostram os monstros e serpentes marinhas, além de sereias e outras criaturas que os marinheiros, supersticiosos acreditavam existirem no mar distante . Confira:
Criaturas estranhas surgindo do mar neste mapa de 1539
Bestas marinhas em um mapa de 1570
Animais avistados no mar como uma baleia dava força pra imaginação dos navegantes e desenhistas.
Confira mais um mapa e sua história curiosa neste link:http://serqueira.com.br/mapas/ebstorf.htm
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